KOKO ICHIKAWA
Koko Ichikawa nasceu em Tóquio, no dia 19 de dezembro de 1927. Desde pequena enfrentou dificuldades, vivendo um período de guerras e crise econômica em sua terra natal, o Japão. Aos cinco anos, se mudou com a família para Tokorozawa (em Saitama), onde ingressou na escola primária e aprendeu alguns dos valores que a guiariam por toda a vida: o amor fraterno e a dedicação ao próximo.
Formou-se professora e, convivendo com o terror e horror da Segunda Guerra Mundial, decidiu que estudaria para ser enfermeira e, mais do que isso, que dedicaria sua vida para a caridade e a prática da cidadania. Em 1954, deu seu primeiro grande passo para a conquista de seus objetivos, sendo admitida no Fujikura Gakuen, instituição que abrigava deficientes intelectuais e na qual recebeu valiosas orientações, ensinamentos e lições.
Quatro anos mais tarde, em 20 de setembro de 1958, a professora e assistente social chegou ao Brasil para atuar no departamento de reabilitação do Templo Nipo-Brasileiro JODOSHU. Do Japão ao Brasil, a viagem foi muito longa: 47 dias a bordo do navio America Maru.
Koko estava disposta a seguir em frente e trazia na bagagem seus sonhos e a vontade de cuidar dos imigrantes e pessoas com deficiência que viviam no novo país. Pouco tempo depois, o templo teve sua denominação alterada para Kodomo-no-Sono, a Casa das Crianças, e a sua atuação foi reconhecida pelo governo.
Por quatro anos, Koko Ichikawa trabalhou na instituição, mas abdicou do cargo para fundar sua própria entidade. Contando com a ajuda de amigos, principalmente a família Iguchi e Kichigoro Arahata, passou a captar recursos para colocar em prática seu projeto. Em sua própria casa, na Vila Brasilândia, partiu para a conquista de seu sonho, acolhendo em outubro de 1963 seu primeiro interno, Hideki. Cinco anos mais tarde, já abrigava 18 pessoas.
Seguindo o ditado “uma andorinha só não faz verão”, criou o Grupo de Apoio, uma equipe de colaboradores que auxiliavam na sustentação da casa, dividindo tarefas, solucionando problemas e dificuldades relacionadas à instituição.
Em 3 de janeiro de 1970 foi realizada a assembleia de fundação da entidade, no salão da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e, no dia 8 do mesmo mês, a Kibô-no-Iê obteve o registro na Secretaria de Promoção Social do Governo do Estado de São Paulo, sendo oficialmente reconhecida como Sociedade Beneficente Casa da Esperança.
No dia 25 de outubro de 2001, Koko Ichikawa, vítima do câncer, faleceu. Apesar de sua partida, o trabalho na Kibô-no-Iê continua, mantendo vivos seus sonhos, ensinamentos e, principalmente, a esperança.
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